Hako olha para Eladiana, que dá um lindo sorriso e comenta que ele ficou especialmente animado na noite anterior. Sua mente parecia desnorteada, e por algum motivo se sentia como se estivesse despedaçado por dentro.
Hako percebe que havia usado o seu poder de multiplicação, e isso explicaria a sensação de ser dividido. Ele ainda se sente meio tonto, talvez um efeito colateral do cogumelo que comeu.
O goblin estava deitado sobre o corpo de Eladiana, que estava completamente nua. Hako percebe a sua situação e escorrega para o lado, pedindo desculpas a ela. Enquanto ele escorrega pelo seu corpo, uma sensação elétrica confortável atravessa o corpo de Eladiana, que se arrepia e fecha os olhos.
O goblin a olha se levantando e se espreguiçando na cama gigantesca. Eladiana era magicamente linda, pensou o goblin, mas guardou seu pensamento para si. Seu corpo azulado era grande e forte, com seus músculos marcados como os de uma atleta. Os pelos do seu corpo eram de um branco pálido como a luz da lua, e a íris de seus olhos brilhava em um violeta hipnotizante. Seus cabelos eram longos e volumosos, e seu olhar era divino. Possuía ainda um par de chifres que se projetavam de sua testa e lhe davam um ar perigoso.
O goblin percebeu que havia mais gente deitada na cama junto com ele, e mais gente deitada nas poltronas do quarto. Olhou atentamente e viu Grida deitada do lado direito da cama, e Hallya do lado esquerdo. Ainda tinha mais alguém deitado na parte mais posterior da cama: era Tamala.
O goblin viu que Dugo e Amalle dividiam uma poltrona e dormiam aninhados um no outro, e que Calla e Cammo faziam o mesmo com outra poltrona. Não tinha visto Ellea ainda, até perceber que ela havia se levantado e se vestido, e que havia começado a arrumar parte daquela bagunça. Ela não conseguia cruzar olhares com Hako.
Eladiana sorriu, comentando que Ellea ainda se lembrava das coisas vergonhosas que ele havia feito com ela. Hako ficou sem graça, queria pedir desculpas à jovem, porém se deteve a ajudá-la a arrumar o quarto.
Amalle acorda e, percebendo que estava aninhada ao corpo nu de Dugo, se desembaraça dele e corre para pegar o seu vestido. Ela corre para o banheiro depois de se vestir, com o rosto queimando de vergonha. Ela teria que fazer muitas orações e penitências para receber o perdão pelos seus pecados.
Mas no seu interior ela adorou. Pelos quinze infernos, como ela adorou!
Hako se recorda do momento que encontrou algumas das pessoas ali presentes. O quarto já estava bem mais arrumado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário