Eqrab era conhecido agora como um homem de prestígio por seu próprio direito, com Shanusse e Wassea, nome adotado pela ex-esposa do tio do príncipe, sendo suas esposas.
Eqrab e Shanusse gostaram da ideia de deixar para trás seus nomes anteriores e viver como uma família de mercadores, longe dos deveres da família real e se aproveitando de sua vida extravagante. Contrataram servos, compraram uma casa nobre e passaram a viver como uma família ali.
Shanusse agora estava com um corpo ainda mais sedutor, com suas curvas mais acentuadas e seus seios mais fartos. Eqrab cuidava de sua esposa, lhe penteando os cabelos, untando seu corpo com óleo perfumado e lhe acariciando com o amor mais sincero. Para ele, ela era o seu mundo, a flor mais bela que existia, o que não apagava a existência de outras, claro.
Shanusse não se continha mais, usando de seus encantos para seduzir seu marido e lhe convidando para a cama. O casal se beijava calorosamente. Agora já não eram mais nada além de marido e esposa.
Ela deitou-se, mostrando-lhe seu corpo voluptuoso ao seu irmão-marido, ansiosa por seu amor. Ele a beijou longamente em sua flor sagrada, que se abria conforme seu beijo a levava a suspirar e a tremer de desejo. Entre um beijo e outro, deslizava suas bochechas pelas coxas de sua esposa, como quem apreciava cada segundo daquela experiência.
Quando ficou devidamente satisfeita, depois de chegar ao ápice de seu amor, ela convidou o seu marido para deitar-se sobre ela, o que ele prontamente aceitou. O colibri pousou sobre a flor sagrada, o que fez Eqrab, ou Sahar, que ele nem sabia mais, agradecer aos deuses por lhe abençoar com tamanho amor em sua vida. Marido e esposa se moviam em transe, ele envolvido no corpo dela e ela no dele, quase como se compartilhassem uma forma só, absoluta e indefinida. No final do transe, a semente adentrou a flor, que brotará do ventre com os olhos violeta da nobreza.
Eqrab parou um tempo para observar Shanusse. Se encantou por ver em seu rosto um brilho desconhecido, que era refletido pela luz da lua em sua pele amadeirada. Ela lhe diz que estará ali com ele sempre, e ele diz o mesmo. Em seu quarto, declaravam seus votos de amor mais profundos. Ele acaricia o corpo de sua esposa com calma, aproveitando para sentir cada sensação. Ele a elogia por, mesmo após gerar uma criança e estar ali ensopada de suor, estar incrivelmente encantadora, talvez ainda mais sensual daquela forma do que normalmente. Ela lhe pede que seja sincero em seus elogios, o que ele responde que não pode ocultar o óbvio e não pode mentir sobre a existência do sol sem parecer delirante, comentário que faz ela sorrir encantadoramente.
Shanusse dança diante de Eqrab, como uma maneira de encantá-lo ainda mais. Seus seios fartos oscilam de forma hipnotizante, deixando Eqrab desnorteado. Quando seu colibri acorda novamente, ela resolve subir no colo de seu marido, abraçando o seu pescoço e aproximando ainda mais os seus corpos até o ponto de quase se fundirem. Nem Eqrab nem Shanusse sabiam explicar aquela sensação, mas sabiam que estava lá. A única coisa que Shanusse tinha certeza é que dessa vez tomaria toda a semente de Eqrab, custasse o que custasse.
Shanusse sobe e desce no colo de seu marido, que lhe segurava a cintura. A presença de um adentrava a presença do outro, quase se perdendo na mistura de suas essências. Os seus corpos imploravam pelo êxtase, e estremeciam em cada respiração. Estavam mais perto do paraíso, e mais perto, e mais perto, e mais perto...
Eqrab por fim cedeu à luxúria de Shanusse. A semente do mercador ocupou o ventre de sua irmã-esposa. Aquela que antes respondia pelo nome de Nassiya agora se encantava com suas ações profanas, cobrindo o rosto e se envergonhando por ceder aos seus desejos carnais por seu irmão. Porém, pensava ela, não era mais Nassiya agora. Era Shanusse, a amada esposa do mercador, e agora poderia amá-lo o quanto quisesse.
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